Vênus em Câncer no amor enconchado
- Patrícia Helena Dorileo
- 4 de mar.
- 2 min de leitura
“É a história mais velha do mundo: O que a gente quer é gostar de alguém, e quer que esse alguém goste da gente também”. Porque como é bom enconchar um bom sentir pelo e no outro. E cuidar, ninar, abocanhar com os pés, aquecer.

Câncer é um lugar que confere à Vênus dignidades para poder amar um pouquinho mais em paz. Ou, no mínimo, com mais entrega ao que lhe foi dado como missão: amar. Encontra fertilidade para tanto, e irriga, e nutre, e zela. Lunar como ela só, é a Vênus que dá colo à paixonite, faz a marmitinha, escreve bilhetinhos fofinhos, essas coisas afáveis, tudo assim no diminutivo mesmo e com um sorriso amável. Isso tudo transbordando por dentro, entornando em amor, extravasando contentamento por ter se enlaçado neste encontro. Urra com a intensidade do que lhe alavanca o peito, se escalda no prazer, se derrama no contentamento.
Nesta temporada, incentiva o afeto autorizando sentir-se confortável. Conforto, essa coisa tão basilar para a Vênus Carangueja. Aquela que preza por dividir pratos fartos e deliciosos, a cama é o melhor lugar do mundo. “O bom da vida é dividir o dia”. E o corpo, a intimidade e, finalmente, os sentires. E de repente, construiu boas memórias. Nesta temporada, não é de se estranhar exercícios de recordação do amor.
Vai, boba
Vai, bobo
Lança sua declaração de amor. O mundo é melhor com cafonices românticas. Se quiser algo classudo, play na música Tua da @linikeroficial que é infalível. Clama-se por lacunas sentimentais que sejam preenchidas pelo que há de bonito, vistoso, incandescente, e que acorda o corpo.
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Patrícia Helena Dorileo - astróloga, reikiana e jornalista.
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