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Júpiter em Touro

  • Foto do escritor: Patrícia Helena Dorileo
    Patrícia Helena Dorileo
  • 29 de set. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de nov. de 2023

Júpiter ingressou em Touro em 16/05, por lá pastoreia até maio/2024 e o tom da nossa moderação fica bem mais brando que nos últimos tempos em Áries. O gigante celeste oferta benesses, prosperidade, abundância, harmonia, justiça através das normas e leis que formula, agindo de modo dogmático, mas ponderadamente generoso e sábio. Sobre as terras taurinas, o ordenamento é, sobretudo, no sentido da satisfação.


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Esse contentamento é lento e exigente de semeadura e delicado cultivo. “satisfação: ato ou efeito de satisfazer(-se); contentamento, prazer advindo da realização do que se espera, do que se deseja”. Olha que beleza, realização do desejo, essa coisa venusiana, justamente a condutora deste Júpiter. Daí, vale sempre observar os movimentos da Vênus pelos próximos meses para entender as necessidades pontuais da lavoura. De todo modo, os arroubos antes dados pelo Carneiro, agora são estabilizados com foco e afeição aos paradigmas que lhe sustentam no campo dos ideais, das normas estabelecidas para o bem viver. Nessas, sentimos um solo tenro; crescer requer enraizamento. A forma é mais sólida quando se sabe no que se sustenta. Essa percepção me lembra uma frase do, dentre tantos ofícios, artista marcial Bruce Lee, que diz “o que você sabe não tem valor; o valor está no que você faz com o que sabe”. Ele tem Júpiter em Touro no mapa.


Período para distinguir a teimosia da perseverança, a rigidez da consistência. É preciso, ainda, perceber o gosto de dar forma aos instintos que nos impulsionam terra acima, saborear o processo de expansividade e individuação no caminho da sabedoria. É bom evitar impulsos castradores enquanto toma a justa medida dos passos.


Outro icônico e indistinguível de Júpiter em Touro é Bob Dylan (aliás, aniversariante deste dia 24, quando publico este breve texto!), quem um dia disse ser “um crente verdadeiro” e que abre uma das suas mais antológicas canções com uma provocação deveras jupteriais-taurinas: “how many roads must a man walk down / before you call him a man?”. Tantas, né Bob, com certeza você saberia desenrolar essa ideia muito melhor do que nós, reles mortais. Well, estamos aqui, pavimentando o caminho para construção da humanidade.


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Patrícia Helena Dorileo - astróloga, reikiana e jornalista.

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