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Marte em Libra, o exílio do guerreiro-justiceiro

  • Foto do escritor: Patrícia Helena Dorileo
    Patrícia Helena Dorileo
  • 4 de mar.
  • 2 min de leitura


imagem: Pinterest
imagem: Pinterest

Ao adentrar uma guerra, escolhas são feitas o tempo todo, as quais decerto colocam o oponente em descontentamento por vezes. Marte é o guerreiro celestial, levanta. Age melhor, claro, em domicílio. Neste domingo, ele chega a um lugar de estranhamento.


Marte em Libra. Exilado. Estranha porque ao invés de um campo aberto onde levantará sua espada sob comando austero, há um suave ambiente onde todos se sentam para discutir os encaminhamentos, inclusive com presença de adversários. Recolhem as armas e passa à diplomacia e elegância. Assim como Nelson Mandela o fez.


Ele, o mais poderoso ícone da batalha ativa contra o apartheid, sistema racista segregacionista oficializado em 1948 na África do Sul como ordenamento, tinha Marte em Libra. De fisionomia plácida, uma das marcas era o sorriso amigável, e os ilustres discursos demarcando resistência da negritude sul-africana. Palavras que buscam igualdade e justiça social, a grande bandeira de Nelson e de Marte na Libra, que responde à Vênus. Ou seja, a vitória vem com sofisticação.


Este signo relaciona-se à cooperação, mas há uma linha tênue entre concordância e submissão. “A não colaboração é uma arma dinâmica. Precisamos dizer não. Precisamos usá-la para mandar o governo para o túmulo”, disse o marcial-libriano que sabia do poder e contribuição indispensável do povo ao país.


O princípio da não-violência norteia-o até esgotar possibilidades. Não incinera o material bélico. Na falta de acordo, recupera-o. Assim é quando Marte em Libra é protagonista. Por outro lado, este preceito também leva ao acúmulo da ira, sentir mobilizador do guerreiro, a um estado insustentável que leva a ataques desmedidos.


Não abre mão do que acredita ser justo e ideal, nem do direito de lutar por eles. O conflito armado, a violência, o impulso dão trégua. É difícil, mas ele se esforça na balança, pois reconhece a beleza de todo mundo sair ganhando.

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Patrícia Helena Dorileo - astróloga, reikiana e jornalista.

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